Festa de casamento
Na página do Facebook, um jovem pediu-me que desse a minha opinião
acerca das festas de casamento, do ponto de vista financeiro.
Em primeiro lugar tenho que alertar que não sou casado e nunca casei
(hoje em dia nunca se sabe), então a minha análise será puramente financeira,
sentimentos e euforias à parte.
Antes de mais nada, quando me vêm a palavra casamento, penso em duas
pessoas a viverem como uma só, logo para mim é crucial, antes do “sim”,
o casal
ter uma conversa muito séria acerca das suas finanças, darem a conhecer um ao
outro os seus pontos fracos, pontos fortes, seus objectivos, e juntos desenharem
os seus planos de forma a nenhuma das partes ficar lesada. Tomem nota que causa número um das brigas entre os casais é o dinheiro.
Ingenuidades à parte, temos que nos preparar para o pior, porém esperar
sempre o melhor, ou seja, são anos a trabalhar para que não te falte nada no
futuro, não deves querer pôr isso tudo em causa “por amor”, afinal os últimos
estudos continuam a afirmar que amor ainda não paga contas. Eu avisei que a análise
seria puramente financeira, vamos continuar.
No nosso país virou "norma" fazer festas de casamento equivalentes a dez
vezes todas as festas de aniversário do casal, no que toca ao dinheiro
envolvido.
Não tenho absolutamente nada contra um casamento cheio de glamuor e
excessos, afinal estamos a celebrar algo que não tem preço, o amor. Sendo
assim, podem gastar tudo que quiserem nesse dia, para o tornar especial, não há
limites, afinal dinheiro não traz felicidade, mas pode ajudar a criar momentos
memoráveis para o casal e para os convidados. Isto tudo é partindo do princípio
que o casal tem formas de custear todas estas despesas.
Financeiramente falando, o custo do casamento tem de ficar dentro das
possibilidades do casal, sendo que empréstimos estão fora de questão, mas lá
está, isto tudo que estou a dizer toda gente sabe, ou devia saber. Recorrer a
empréstimos para custear um casamento é um péssimo investimento, minto, nem
conta como investimento, ora, porque a grandeza da festa não dita o sucesso da
relação. E acredito que ninguém quer começar uma vida a dois a pagar as dívidas da festa do casamento.
Do pouco que sei, para celebrar-se o amor, só é preciso que este exista,
tudo o resto é supérfluo e dispensável, logo, se estás a pensar em casar,
primeiro procura organizar um orçamento da festa, depois analisa se está dentro
das vossas possibilidades. Se estiver acima das vossas possibilidades, existem
duas opções, a primeira e mais fácil é fazerem cortes de forma a tornar a festa
mais humilde e suportável. A segunda hipótese, é arranjarem formas para reunirem
o dinheiro (sem empréstimos por favor).
Lembro-me de um casal amigo que fez uma coisa a meu ver, simplesmente
genial. Eles fizeram as suas contas e descobriram que faltava um valor para
terem a festa planeada. Enviaram mensagens aos amigos próximos, a explicar a
situação e a pedir um apoio.
Atitudes destas são de louvar.
Sim estou a falar
de vocês mesmos.
Há muitos artigos na internet acerca de como planear um casamento com o
mínimo de custos possíveis, façam o TPC.
Se vais casar, os meus parabéns, e não esquece de enviar o convite,
prometo não aborrecer os teus convidados com meus papos acerca de finanças.
Até ao próximo episódio...
Hehehehe... Nota mil para a opniao financeira
ResponderEliminarVoltei a ler este artigo, e tenho a dizer que não está mau de todo, hehe... Thanks...
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